A ORIGEM DO BARALHO E DOS NAIPES
Você sabe de onde veio o baralho e o que significam os naipes? A gente te conta tudo!

Você, que como nós, da Suprema, adora poker e não abre mão de uma boa disputa nos melhores ring-games do mundo, já parou para pensar de onde veio o baralho?
E os naipes? Já reparou como os seus desenhos não combinam com os nomes?
- O coração se chama copas.
- Paus é um trevo.
- Losango é ouro.
- Espadas é uma ponta de lança.
Questão filosófica, não é mesmo?
Filosófica, histórica e cultural!
No poker, além das melhores estratégias e tomadas de decisões, seja no High Card ou um Royal Straight Flush, cada combinação de cartas carrega em seus naipes um pequeno recorte da história, que ultrapassa os limites do próprio jogo para nos contar um pouco sobre outras culturas.
E como a Suprema Poker também é cultura, nós vamos explicar como isso acontece. Antes de mais nada, um breve resumo sobre a história do baralho:
Onde surgiu o baralho?
O baralho surgiu, provavelmente, na China, segundo historiadores. Mas, como e quando o baralho chegou à Europa? Por volta do ano 1300, levado pelos árabes.
O baralho usado nos dias de hoje teve origem na França, no século XVI. Interessante, né? Com o passar do tempo, o baralho ganhou diversos formatos e utilidades. Do campo esotérico ao esporte da mente na atualidade, seus naipes carregam simbologias e influências que nos permitem identificar algumas características de outros povos.
Na China, por exemplo, eles eram usados para adivinhação e feitos em papel-moeda. Já os naipes teriam surgido no jogo Mahjong (também chinês), no qual, desenhos como pedras, flechas, ossos e conchas estavam presentes para determinar famílias de símbolos. O baralho e os naipes teriam sido absorvidos posteriormente pela cultura árabe e é aqui que eles começam a sua viagem à Europa.
Em 711, quando os árabes atravessaram o Estreito de Gibraltar, conquistando a Espanha e um vasto território que chegava até a França, diversas características culturais desses povos passaram a influenciar os países dominados.
Em meio a esse choque cultural, o baralho foi introduzido no continente europeu. Os árabes praticavam um jogo chamado Naibe, palavra que originou aquela que chamamos hoje de Naipe. A essa altura, eles também já usavam elementos como espadas, moedas, copas (que eram taças) e paus ou bastões em sua simbologia no baralho.
No século XVI, na França, aparecem então os naipes que serviram de referência no baralho moderno. Além disso, existe nas cartas atuais usadas no poker uma importante influência britânica. As letras:
- K, de Key (ou rei)
- Q, de Queen (ou rainha)
- J, de Jack (ou valete)
Essas contribuições da cultura britânica marcam o baralho de hoje e possuem grande relevância nas disputas de poker.
Os naipes do baralho francês/britânico que usamos hoje em dia, portanto, tiveram como base os desenhos árabes:
- O bastão ou pau – que acabou virando um trevo (chamado de paus)
- O losango – é chamado de ouro, pois a sua origem é a moeda
- A ponta de lança ou pique (não, não é uma folha – #sorry) – veio de uma espada
- O coração – resultado icônico de uma taça, a copa
Ah! Agora faz sentido, não é mesmo?
Não se trata apenas de um jogo. O poker está inserido na história das culturas. O mundo no segmento de poker B2B, trabalha incansavelmente para gravar a sua marca nessa linha do tempo.